quarta-feira, 3 de julho de 2013

Nota de repúdio à agressão imperialista ao presidente boliviano Evo Morales


O imperialismo se manifesta mais uma vez de forma covarde e arbitrária, como é de sua natureza. Novamente a soberania de um povo e toda a legislação do Direito Internacional é assoterrado para atender os interesses excusos e imperiais dos Estados Unidos. O avião do presidente boliviano Evo Morales foi impedido de entrar no espaço áereo da França, Portugal, Itália e Espanha, por onde passaria a sua rota para retornar a seu país após reunião do Fórum de Países Exportadores de Gás realizada em Moscou, com Vladimir Putin, Nicolás Maduro e Mahmoud Ahmadinejad. Dada a injustificável negativa desses países, o avião presidencial teve de fazer um pouso não programada em Viena, na Áustria.

A “justificativa” de tal agressão ao representante do povo boliviano foi a suposta presença na aeronave do ex-técnico da CIA, Edward Snowden, que delatou os programas de vigilância e espionagem na internet implantados pelo governo estaduninense. Snowden está na na zona de trânsito do aeroportou de Moscou e já enviou pedido de asilo político a 21 países, incluíndo o Brasil.

O vicepresidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera, foi categórico em acusar o imperialismo estadunidense pela “sequestro” realizada nesta noite de terça-feira. Em suas palavras “uma potência decadente, ambiciosa, usa sua prepotência para agredir um povo digno, trabalhador, indígena”. Também acusou a servilidade das potências europeias, que estão convertidas em “indignas colônias dos Estados Unidos”. Ainda nas palavras do vicepresidente boliviano, “é a dignidade de toda América Latina que está sendo pisoteada”.

É dever de todos os povos do mundo condenar veementemente essa agressão do imperialismo ao povo boliviano. Toda a América Latina, em especial, deve se levantar e se posicionar de maneira firme contra mais essa atitude imperial do decadente Estado norteamericano. O Coletivo Bandeira Vermelha repudia mais esta agressão covarde do imperialismo estadunidense e seus lacaios europeus e reafirma mais uma vez a necessidade de uma postura antiimperialista firme dos povos latinoamericanos e do mundo.

COLETIVO BANDEIRA VERMELHA
São Paulo,  03 de julho de 2013

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