quinta-feira, 17 de julho de 2014

ILPS condena o terrorismo sionista e apoia a luta do povo palestino por sua libertação


A Liga Internacional de Luta dos Povos (ILPS) condena as últimas atrocidades perpetradas por Israel contra o povo palestino e expressa apoio incondicional ao direito do povo palestino se libertar das décadas de ocupação sionista sobre suas terras. Ao mesmo tempo, a ILPS condena as potências ocidentais - dirigidas pelos Estados Unidos - por seu apoio hipócrita e sem vergonha ao regime sionista terrorista de Israel. 


A atual agressão israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza, desde há cinco dias, resultou na morte de quase 200 civis, centenas de civis feridos, casas, mesquitas, hospitais, escolas, sistemas hidráulicos e de combustíveis bombardeados por Israel, bem como a destruição de outras infra-estruturas. Uma alta proporção dos mortos pelas bombas e metralhadoras israelenses são crianças. Centenas de palestinos estão sendo presos ilegalmente, detidos e torturados. Os agressores sionistas estão prontos para matar mais palestinos através de bombas na Faixa de Gaza.

Na última vez que os sionistas bombardearam e invadiram Gaza, em 2008, mataram pelo menos 1,1 mil palestinos e se vangloriaram de os palestinos só haverem lhes causado 13 baixas. Atualmente, eles proclamam de forma alegre que o sistema anti-mísseis israelense impediu que os foguetes atirados pelos palestinos  matassem um só israelense. Mas, ainda assim, estão com sangue nos olhos para destruírem as vidas dos palestinos e suas propriedades numa escala massiva.

Os crimes de longa data dos sionistas israelenses são as violentas ocupações das terras da maioria dos palestinos, forçando-os a se enfurnarem em minúsculas glebas, como a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, e a se submeterem a grosseiras violações de direitos humanos. Na Faixa de Gaza, 1,5 milhão de palestinos estão enfurnados num minúsculo território de 350 quilômetros quadrados. A estratégia óbvia de Israel é impossibilitar a criação do Estado Palestino sitiando seus territórios com o uso da muralha do apartheid, assentamentos israelenses e ataques violentos, despojando-os de acesso ao mar e forçando a população a sair. 

O pretexto para as recentes atrocidades israelenses foi o sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses num assentamento construído em terras griladas da Palestina. Sem apontar quaisquer provas, Netanyahu imediatamente culpou o Hamas e prometeu uma retaliação. O Hamas negou qualquer envolvimento com as mortes dos assentados israelenses. Netanyahu ignorou até mesmo o pedido da ONU para que provas fossem apresentadas.

Alguns palpitaram sobre a possibilidade de a morte de os três assentados israelenses ter sido na verdade uma falsa bandeira levantada pelos sionistas para justificar a última agressão contra a Palestina. Dado o histórico passado do uso de muitas falsas bandeiras para justificar a tão alardeada guerra ao terror e guerras de agressão contra países soberanos, tais palpites não podem ser descartados.

No abril passado, Fatah e o Hamas assinaram um acordo que pôs um fim à longa rivalidade entre ambos e se formar um governo unitário. Tal atitude levantou os cabelos dos sionistas e seus apoiadores em Washington. Os sionistas e seus apoiadores ocidentais morrem de medo de uma resistência palestina unificada contra a ocupação israelense. Eles farão tudo para sabotar quaisquer tentativas de unidade.

A mídia corporativa ocidental, como sempre, tem cumprido seu papel deplorável em justificar todas as agressões israelenses contra o povo palestino, até mesmo culpando as vítimas das atrocidades israelenses por seu próprio sofrimento. Dão coberturas por horas e horas na imprensa pela morte dos três assentados, enquanto ignoram propositadamente os brutais massacres em massa, bem como o falecimento de um adolescente palestino que morreu incendiado por assentados israelenses.

A hipocrisia sem limites dos políticos do Ocidente é completamente condenável. Obama denunciou a morte dos três adolescentes israelenses como um "ato insensível de terror contra jovens inocentes" (um dos três era um soldado no exército israelense". David Cameron tentou ir ainda mais além de Obama dizendo: "Este foi um ato apavorante e imperdoável de terror perpetrado contra jovens adolescentes. A Grã-Bretanha ficará ao lado de Israel já que esta procura trazer justiça para os responsáveis". Será mesmo que Obama e Cameron já condenaram o assassinato de uma criança ou adolescente palestinos de uma forma tão veemente?

As reportagens altamente tendenciosas por parte da mídia ocidental são igualmente condenáveis. Grandes monopólios da imprensa como a BBC dedicaram linhas e linhas e exaustivas reportagens para falar sobre a morte dos três assentados israelenses, incluindo entrevista com parentes em luto. Um grande canal de imprensa cobriu os funerais dos três mortos por mais de nove horas. Isso nunca aconteceu com as vítimas palestinas do terror israelense. 

A verdade nua e crua que não aparece nos meios da imprensa ocidental, é a de que, segundo uma única reportagem: "ao longo dos últimos 13 anos, em média, uma criança palestina foi assassinada por Israel a cada 3 dias. Desde a explosão da segunda Intifada em setembro de 2000, 1.523 crianças palestinas foram mortas pelas forças ocupantes israelenses. Assim, a proporção de crianças palestinas mortas comparativamente às crianças israelenses morta é de mais de 10 para 1."

A ILPS proclama, a nível global, todos seus comitês regionais, comitês nacionais, organizações membro, todas as forças aliadas, todos os amantes da paz que sejam paz e justiça para protestarem contra os últimos ataques e os massacres de longa data levados a cabo pelo regime sionista israelense contra o povo palestino, bem como contra o apoio dos governos ocidentais a estes. A ILPS apoia firmemente o povo palestino em sua luta para se libertar da ocupação e opressão sionistas e pelo estabelecimento de seu próprio Estado soberano.

escrito pelo
 Escritório do Presidente da Liga Internacional de Luta dos Povos
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