sexta-feira, 30 de maio de 2014

Moradores da Zona Sul sob ameaça iminente de despejo - URGENTE

Ocupação Jardim da União
Os moradores da Ocupação Jardim da União, na zona sul de São Paulo, estão sendo vítimas de uma liminar de reintegração de posse feita pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), que quer por na rua as mais de 1500 famílias que ocupam o terreno da prefeitura há quase um ano. A CDHU ordena que, caso as famílias não desocupem o terreno em dez dias, a reintegração será feita sob as bombas da PM fascista e dos tratores da prefeitura. 

Os políticos corruptos e capitalistas burocráticos (*), que lucram em cima da supervalorização dos terrenos urbanos e, portanto, do saque sobre o povo trabalhador, não hesitarão em atropelar e atirar em mulheres, crianças e velhos caso isso seja necessário para garantir seus lucros. Longe de ser a primeira vez que o terreno é palco das ações do terrorismo de Estado, a reintegração de posse presente é o sexto despejo pelo qual passam os moradores! O Estado fascista brasileiro nega aos trabalhadores o mais básico e elementar direito, que é o direito ao teto! Até mesmo a constituição brasileira, que supostamente dá a todo brasileiro o direito ao pedaço de terra, por menor que seja, é rasgada quando necessário satisfazer à sede de lucro dos especuladores imobiliários!

Não somente a ocupação Jardim da União, como a Ocupação Ayrton Senna, todas organizadas na Rede Extremo Sul, também está sob ameaça de reintegração de posse - na Ocupação Mambu, centenas de famílias já foram jogadas à rua. O terrorismo do Estado contra estas famílias se torna ainda mais deplorável quando, segundo informações da própria CDHU, mais de 14 bilhões de reais já foram repassados para a construção de moradias populares, que deveria ser iniciada em início de 2011 e entregues em meados de 2013. Agora, na metade do ano de 2014, não houve sequer telha do início da construção das moradias! Para onde foram os mais de 14 bilhões de reais repassados? Certamente, esse colossal monte de lixo, que são os corruptos da laia do compadrismo político de Alckmin e Haddad, não hesitaram em roubar para si os bilhões de reais de milhares de famílias trabalhadoras para engordar suas contas bancárias para nadarem em dinheiro, enquanto para dezenas de milhares de paulistanos só sobra o caminho da miséria, das drogas, criminalidade e fome crônica, até mesmo para crianças e velhos!

Chamamos todos nossos amigos e militantes, democratas e patriotas de boa vontade a defender os direitos de tais famílias contra a violência e as leis monstruosas do Estado policial brasileiro, pelo justo direito à moradia, emprego e vida digna! Que a resistência do povo da zona sul seja um exemplo para as novas lutas populares que estão por vir!

São Paulo, 30 de maio de 2014
MOVIMENTO BANDEIRA VERMELHA


* Entendemos como capitalismo burocrático o capitalismo moribundo, que se mantêm submetido à dominação imperialista e entravado pelas forças moribundas do feudalismo, manifestação concreta do capitalismo num país semicolonial e semifeudal como o nosso. Aqui, utilizamos o termo 'capitalistas burocráticos' para nos referirmos aos altos funcionários públicos que enriquecem mediante a corrupção e o desvio de recursos públicos, e os utilizam para acumular terras e capital.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Nota de apoio à greve na USP


Reproduzimos a nota dos estudantes do Núcleo Marxista Leninista da Universidade de São Paulo, em apoio à recém deliberada greve dos alunos, professores e servidores da universidade. 


Nós, do Núcleo Marxista Leninista, declaramos nosso apoio combativo à greve dos servidores, professores e alunos da Universidade de São Paulo, deliberada hoje (dia 21/05), com início para a próxima terça-feira, dia 27. Trata-se de uma justa ação das 3 categorias da USP às medidas tomadas pela reitoria e pelas autoridades universitárias.

A atual gestão vem se portando de forma intransigente diante das reivindicações dos funcionários, professores, e estudantes, se servindo de constantes cortes não apenas salariais (referentes às primeiras categorias), mas também que comprometem a permanência estudantil. Os funcionários estão cansados da precarização do trabalho, principalmente os terceirizados, cada vez em maior quantidade no ambiente universitário. Tal aumento da terceirização corresponde aos interesses liberais da gestão, que já demonstra seu direcionamento desde as primeiras ações de cortes: pretende-se diminuir a atuação do estado na universidade que deveria ser totalmente pública, gratuita, e de qualidade.

É cada dia mais comum que alunos continuem a desistir de seus cursos por diversos problemas de permanência. Estão sendo feitos cortes como o da pesquisa, e já existem propostas absurdas de cobrar pelos cursos de pós-graduação. Em contradição, a gestão atual, seguindo na mesma linha da anterior, continua se vangloriando dos tais "rankings internacionais" nos quais a USP sobe de posicionamento, omitindo que tal "internacionalização" da universidade se dá conforme a lógica das empresas que já se envolvem na privatização de alguns cursos e na lógica imperialista que permanece no processo de produção científica.

A declaração recente de 0% de aumento para os servidores da universidade, que nada mais é do que uma provocação por parte da reitoria, tendo conhecimento da inflação de 6,78%, foi apenas o estopim para que tal greve fosse organizada. Porque, no dia a dia, já lidamos com problemas graves de infra-estrutura, que acabam por prejudicar o aprendizado e o decorrer das aulas, como salas superlotadas em contradição com espaços subutilizados. Isso para não mencionar o verdadeiro descaso pelo qual passaram os alunos da EACH com os problemas recentes de insalubridade do solo e contaminação da água dos bebedouros devido a piolhos de pombo. Enfim, alunos e professores já lidam durante anos com problemas graves na infra-estrutura, chegando ao cúmulo de nem sequer possuírem papel sulfite para imprimirem seus trabalhos.

Entendemos que esta greve se dá em um contexto de manifestações por todo o país, em um momento de agitação política que precede a Copa, e no qual as contradições do capitalismo imperialista se acirram de diferentes formas ao redor de todo o mundo. As ações dos funcionários, professores, e alunos da nossa universidade precisa se contextualizar não só nas particularidade do ambiente universitário, mas deve levar em conta a lógica do capital, na qual a universidade ainda se insere.

Diferentes meios de comunicação e formadores de opinião vêm colocando uma suposta necessidade de privatizar a Universidade e tornar o estudo cada vez mais excludente, supondo que exista uma "crise orçamentária" na USP, aderindo às desculpas esfarrapadas da reitoria para não investir na Universidade. O que existe na USP na verdade é um projeto se ensino que serve ao capitalismo e não aos trabalhadores, e as greves devem denunciar isso. Os funcionários e professores devem receber seus aumentos, os terceirizados precisam ser efetivados, e os alunos precisam ter garantias de permanência estudantil!

quarta-feira, 14 de maio de 2014

(NOTAS DA GUERRA POPULAR) Exército Vermelho causa centenas de baixas contra a reação, avançando a Guerra Popular!



11 de maio de 2014
- Combatentes do Exército Vermelho filipino impuseram sanções contra o latifundiário madeireiro Camilo Nunez, destruindo uma escavadeira em sitio Yapsay, Davao Oriental. O ataque foi motivado pela negligência da prefeitura em fornecer reabilitação para as vítimas da tragédia do tufão Pablo, que aconteceu em 4 de dezembro de 2012.

5 de maio de 2014 - Às 17h, um soldado do reacionário "Time de Operações Especiais" foi executado por um franco atirador do Exército Vermelho, em New Bataan.

5 de maio de 2014 - Combatentes vermelhos utilizaram táticas de guerrilha e emboscaram tropas do 71 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, em Pantukan, executando 11 soldados fascistas.

3 de maio de 2014 - Em sua campanha para banir as atividades madeireiras, os combatentes vermelhos prenderam um soldado do exército reacionário responsável por acobertar atividades madeireiras nas províncias de Agusan del Sur, Compostela Valley e Davao del Norte. O soldado Rogelio Rosales, às 7h da manha, foi levado como prisioneiro de guerra em Davao del Norte e permanece sob segurança do Exército Vermelho. Ao ser preso, foi encontrado em posse de drogas metanfetaminas, o que denuncia seu envolvimento com tráfico de drogas.

2 de maio de 2014 - O 50 Batalhão de Infantaria, emboscado no primeiro de maio, sofreu outra vez mais uma emboscada em Ilocos Sur, onde quatro tropas suas foram executadas e seis foram seriamente feridas. As emboscadas foram uma resposta do Exército Vermelho às frequentes violações de direitos humanos perpretadas por este batalhÀo contra os camponeses, que ocupa as regiões de Abra, Mt. Province e Benguet desde 2001.

1 de maio de 2014 - Três tropas do 50 Batalhão de Infantaria do exército reacionário foram executadas e duas ficaram feridas numa emboscada levada a cabo pelos combatentes do Exército Vermelho em Ilocos Sur, a menos de um quilômetro do quartel-general deste batalhão de infantaria.

1 de maio de 2014 - Às 8h da manhã, o Exército Vermelho emboscou uma patrulha do 69 Batalhão de Infantaria do exército reacionário no povoado de Fatima, em Davao, num tiroteio que durou cerca de vinte minutos.  Dois soldados foram mortos e quatro foram feridos. Depois, às 15h, outro soldado do 69 Batalhão foi ferido num tiroterio com os guerrilheiros comunistas.

30 de maio de 2014 - Às 7h da manhã, elementos do 84 Batalhão de Infantaria do povoado de Dalagdag foram emboscados pelos guerrilheiros comunistas. Três soldados foram executados e outros três foram feridos.

27 de abril de 2014 - Às 7h da manhã, uma operação conjunta entre o Exército Vermelho e as milícias populares locais foi feita contra o 84 Batalhão de Infantaria do Exército reacionário, no povoado de Dalagdag. Cinco soldados foram executados e oito foram feridos.

26 de abril de 2014 - Às 15h, uma milícia popular local detonou uma bomba no Km 3 de uma estrada no povoado de Fátima, atingindo um carro do 69 Batalhão de Infantaria. Dois soldados foram feridos.

23 de abril de 2014 - Dois soldados foram executados com tiros de sniper dos combatentes do Exército Vermelho, em Davao Oriental. Duas horas depois, quatro soldados foram mortos quando os combatentes vermelhos detonaram explosivos contra eles, em Tanggaan, New Bataan.

13 de abril de 2014 - Combatentes vermelhos atacaram a "Divisão de Companhia de Reconhecimento do Exército", executando 8 soldados reacionários e ferindo 2 outros.

12 de abril de 2014 - O Exército Vermelho emboscou o 9 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, executando quatro soldados e ferindo três, na fronteira entre as cidades de Maragusan e Maco.

12 de abril de 2014 - Combatentes vermelhos operando no povoado McKinley, Northern Samar, realizaram uma emboscada contra o 63 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, impondo contra estes pesadas baixas. Os guerrilheiros puderam se retirar do combate com segurança, apesar do uso de aviões contra eles por parte do exército reacionário.

10 de abril de 2014 - Combatentes vermelhos impuseram sanções contra a companhia Mineradora Apex Mining por violar as leis de bem-estar do povo e de respeito ao meio ambiente do governo democrático-popular. 18 equipamentos e veículos de mineração foram destruídos. Em resposta ao ataque, as reacionárias "Forças Armadas das Filipinas" iniciaram a ocupação da região, impondo um regime de terror contra a população suspeita de apoiar a guerrilha comunista.

10 de abril de 2014 - Combatentes vermelhos operando na região de Northern Samar executaram um soldado reacionário e feriram outros dois. Após a ação, os soldados do 63 Batalhão espancaram um camponês suspeito de apoiar o Exército Vermelho, somente porque seu sítio se encontrava próximo de onde o enfrentamento aconteceu.

9 de abril de 2014 - Franco-atiradores do Exército Vermelho executaram dois soldados reacionários e feriram outros dois, quando estes, do 63 Batalhão de Infantaria do exército reacionário filipino caminhava para seu acampamento San Isidro, Northern Samar. O mesmo destacamento guerrilheiro realizou outra ação contra o 63 Batalhão neste mesmo dia, às 21h, na mesma cidade, executando dois soldados e ferindo outros mais. 

20 de março de 2014 - Uma patrulha do Exército Vermelho detonou bombas contra um comboio de 4 caminhões do exército reacionário, no Km 22 de uma estrada do povoado de Don Alejandro, por volta da meia noite e meia. Pertences ao 26 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, dois soldados morreram e quinze ficaram feridos. No mesmo dia, no povoado de Sangay, os guerrilheiros emboscaram um grupo paramilitar a serviço do governo reacionário filipino.

20 de março de 2014 - Combatentes vermelhos operando no povoado de San Rafael, em Rizao, emboscaram tropas do 59 Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas", resultando em três soldados governistas executados, e um ferido no tiroterio que durou cerca de 15 minutos.

15 de março de 2014 - Por volta das 16h, uma patrulha do Exército Vermelho emboscou tropas do 58 Batalhão de Infantaria no povoado Libertad, em Misamis Oriental, resultando na execução de dois soldados reacionários.

11 de março de 2014 - Duas patrulhas do Exército Vermelho assaltaram um quartel general das "Forças Armadas das Filipinas" no povoado de Mantanao, por volta das 4h50 da manhã. No assalto, os combatentes vermelhos confiscaram sete rifles M16, grandes quantidades de munição, duas pistolas 9 mm, uma pistola .45 e dois radios VHF. Não obedecendo à ordem de se render ao assalto, os soldados das "Forças Armadas das Filipinas" reagiram, iniciando um tiroteio que durou cerca de 10 minutos e causando a morte de três soldados governistas e outros dois feridos. Durante um combate, dois combatentes do Exército Vermelho, os camaradas Jabjab e Rico, foram martirizados. Tentando reagir ao assalto, o 39 Batalhão de Infantaria mobilizou suas tropas para tentarem achar os guerrilheiros às 9h da manhã, mas caíram numa armadilha à bomba quando tentavam atravessar o povoado de Asbang a veículos, terminando com nove soldados mortos e sete feridos no ataque à bomba.

7 de março de 2014 - Forças do Exército Vermelho atacaram soldados do governo levando a cabo a "Operação de Organização pela Paz e o Desenvolvimento", resultado em sete soldados do 16 Batalhão de Infataria feridos.

3 de março de 2014 - Combatentes vermelhos operando no povoado de Calawis feriram o soldado governista Bong Manuva, pertencente ao 59 Batalhão de Infantaria das "Forças Armadas das Filipinas".

18 de fevereiro de 2014 - Explosivos detonados pelos combatentes do Exército Vermelho no povoado de Old Bulatukan resultaram na morte de oito soldados fascistas.

16 de fevereiro de 2014 - Às 21h15, no povoado de Baay-Licuan, o Exército Vermelho lançou uma emboscada contra a Companhia Alpha do 41 Batalhão do exército reacionário, matando dois soldados e ferindo outros cinco. 

10 de fevereiro de 2014 - Às 14h30, no povoado de Goma, os combatentes vermelhos emboscaram o 39 Batalhão de Infantaria, ferindo oito soldados reacionários. Durante o tiroteio, o guerrilheiro Ka Jiboy foi martirizados e outros dois guerrilheiros foram feridos.

8 de fevereiro de 2014 - Combatentes do Exército Vermelho lançaram um ataque contra a Companhia Bravo do 41 Batalhão de Infantaria do exército reacionário, incendiando 15 acampamentos deste no povoado de Mataragan.

18 de janeiro de 2014 - Combatentes do Exército Vermelho realizaram uma ação punitiva contra a empresa japonesa Sumitomo Fruits, incendiando oito equipamentos da companhia, e confiscando um revólver .38 e uma escopeta. A imprensa a local calculou em 11 milhões de pesos o prejuízo causado pelo ataque dos guerrilheiros. A empresa, que é dona de mais de 5 mil hectares de terra que cobrem dois municípios, é acusada pelos combatentes vermelhos de grilagem de terras contra camponeses e povos originários da região, além de trabalho escravo contra os trabalhadores de suas terras.